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O da Inês

Mais um post sobre o inferno que se vive em Portugal

Depois de alguma ausência, por questões profissionais e pessoais, venho pronunciar-me acerca dos incêndios que têm feito chorar o mundo e em particular Portugal.

 

Eu já sobrevivi a um fogo. Senti as costas quentes e vi as mangas da minha camisola em chamas. Foi no mínimo traumatizante. Durante meses a fio fiquei com os sonos trocados, só conseguia descansar de dia pois o incêndio decorrera durante a noite e, em consequência disso, o escuro passou a assustar-me. Não tivemos grandes estragos e o seguro cobriu os danos mas... e se não tivesse corrido tudo bem? Já ponderei acerca do assunto imensas vezes, chego a achar que foi um milagre ter saído do incidente sem danos praticamente nenhuns. O fogo é destruidor, apaga tudo por onde passa. Recordações, poupanças, histórias, em suma, parte de nós fica no meio dos vestígios da destruição.

 

Desejo a todas as pessoas que encontram-se em profundo desespero, sobretudo em Pedrógão Grande, aquilo que parece impossível neste momento: esperança e a maior sorte do mundo. Sobre as que partiram nem sei o que dizer, é demasiado triste. Tal como praticar jornalismo da forma que tenho visto na televisão. E sim estou a referir-me ao facto da Judite Sousa ter-se apresentado junto de um corpo para fazer uma reportagem. Um corpo! A meu ver a dignidade humana deve ser mantida sempre até ao último minuto. Mas isso é só a minha opinião.

 

Por aqui juntam-se esforços, reúnem-se bens alimentares e abrem-se gavetas em busca de roupas e cobertores. E por aí?

 

 

Obrigada Heróis!

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(Imagem retirada da Internet)

A primeira semifinal do Festival Eurovião e as suas canções (algumas)

Estou viva gente!

 

Ando desaparecida mas tenho uma boa razão para isso. Acontece que não trouxe o meu computador para cá e a máquina do meu namorado é demasiado xpto para mim. É uma frustração escrever nesta coisa. Mas vamos ao que interessa, aos meus comentários sobre a primeira semifinal do Festival da Eurovisão.

 

Suécia, Robin Bengtsson - "I can't go on"

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Então é muito simples: Giro, good moves, voz mediana. A meu ver passou apenas pela imagem. Ah! E os moves.

 

 

Montenegro, Slavko Kalezić - "Space"

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Ele realmente teve o seu espaço no evento, à primeira vista não há ninguém como ele. A mim pareceu-me uma Conchita com uma voz que deixa muito a desejar. O meu namorado riu durante esta exibição e disse que gostava de o voltar a ver no Sábado. Coisas da vida.

 

 

Bélgica, Blanche - City Lights

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Muito querida, fofinha até mas, para mim, faltou-lhe um bocadinho assim. Achei-a demasiado nervosa e isso atrapalhou-a bastante a nível vocal. 

 

 

Austrália, Isaiah Firebrace - "Don't come easy"

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Então é o seguinte. Ele tem apenas 17 anos e uma voz que promete. No entanto achei a atuação demasiado narcisística, com ele por todo o lado.

 

 

Letónia, Triana Park - "Line"

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Too much, filha.

 

 

Portugal, Salvador Sobral - "Amar pelos dois"

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Como já era de esperar o Salvador arrasou. Tanto a letra como a melodia da canção são lindíssimas e promoveram um momento intimista difícil de esquecer. Já estás na final, bora Portugal!

Obrigada, a mulher já pode enganar-se

Li no Instagram da apresentadora Rita Ferro Rodrigues que, até 1974, o casamento católico era indissolúvel. Ou seja, não havia margem de erro. Quer dizer haver havia, mas o preço a pagar era alto de mais.

Obrigada Heróis da Revolução, obrigada Capitães de Abril, obrigada antepassados, obrigada Portugal!

 

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(Fotografia retirada da Internet)