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O da Inês

A viagem até à Fonte dos Amores

Olá pessoal!

 

Hoje venho revelar o espaço onde o meu namorado me levou um dia destes. O motel chama-se Fonte dos Amores e situa-se em Coimbra. 

 

A decoração, que é inspirada na história e arquitetura da Cidade dos Estudantes, mostra o casamento perfeito entre o tradicional e o moderno. Possui 50 quartos, todos eles com atmosferas diferentes, entre eles alguns com piscina, jacuzzi e banho turco.

 

Eu posso dizer-vos que fiquei pelo quarto dotado de uma piscina interior, onde a água era bem quentinha, e adorei! No final deixo a pontuação e comentários finais. Por agora desfrutem destas imagens.

 

 

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Pontuação: 4.0/5

Então é o seguinte: Quando chegámos decidimos ligar a televisão enquanto desfazíamos as malas. Pois bem, o filme pornográfico não era bem aquilo que pretendia. Na verdade queria apenas colocar-me a par das notícias em 5 minutos. Todavia agradeço o facto do quarto possuir televisão por cabo. Além disso achei o preço demasiado elevado, tendo em conta as restantes ofertas que a cidade dispõe. Fora isso gostei muito da experiência e recomendo- a a todos os pombinhos que queiram passar um bom bocado e visitar a zona centro.Fica aqui também o site para os interessados:http://fontedosamores.pt.

 

 

 

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Beijocas

 

 

Bora lá a Londres - Parte I

Pessoal eu tenho de parar de prometer coisas aqui no blog. Sempre que o faço ocorre um contratempo qualquer que impossibilita a minha vinda cá. Ontem acordei com algumas dores no corpo e o pingo ao nariz, mas hoje já estou fresca. Prontinha para vos mostrar alguns momentos do meu passeio em Londres. Bora lá!

 

Para começar, não consegui tirar grandes fotografias da cidade devido à correria dos habitantes e dos atropelos dos turistas. Ainda assim adorei a experiência e quero partilhá-la convosco, mesmo sem o recurso das imagens certas. Além disso sinto que este dia foi de puro desfrute, aproveito-o tanto que, volta e meia, esquecia-me da máquina fotográfica. E isso é bom, não é?

 

Escondido atrás de mim temos a Catedral de Westminster, a maior igreja católica da Inglaterra dizem.Estava toda catita. Tinha visto o tempo e tudo indicava que as temperaturas máximas rondariam os 22 graus. Wrong! Apanhei 29 graus, toda eu de preto malta. Foi ótimo, só que não!

 

 

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A fotografia da praxe e a Abadia de Westminster. É uma igreja muito conhecida na cidade e em toda a Inglaterra. Este espaço acolheu inúmeros momentos hisóricos, entre eles o funeral da princesa Diana e o casamento do filho, o Príncipe William, com Kate Middleton. Entretanto já tinha posto de lado o casaco, repararam? E esperava ficar por ali, mas não consegui aguentar.

 

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E agora, na Praça do Parlamento. Estamos no centro do poder, por assim dizer. À volta  da dita praça estão o Parlamento Britânico e a Abadia de Westminster, aquela que vos mostrei anteriormente. O espaço está recheado de pessoas, aquelas que andam no corre corre e as outras que param ali para descansar. Por lá encontramos estátuas de figuras políticas importantes do Reino Unido e do mundo. E como fundo temos o famoso relógio Londrino: o Big Ben.

 

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A conhecida Ponte da Torre de Londres (pelos bons e maus motivos), que cobre o Rio Tamisa, e um rasgo do London Eye.

 

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Amigos tenho tanto, mas tanto para vos mostrar que vai haver uma segunda parte e, por este andar, até uma terceira do passeio por Londres. Não quero que este post fique muito maçudo. Portanto... me aguardjem.

 

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Beijocas e bom fim de semana!

O dia em que rezei o terço no avião

Boas pessoal!

 

Tenho andado meio apagada aqui no blog mas por boas razões. Tirei uns dias para descansar, sair com a minha mãe, fazer algum exercício, matar as saudades do meu cãozinho e dormir. Dormir muito! E agora estou aqui para vos contar a minha aventura durante a viagem de regresso.

 

O meu namorado muito fofinho e carinhoso lá se despedia de mim e eu suava, suava... Não sei explicar mas tenho altos pressentimentos, quando algo está para acontecer sobe-me um formigueiro pelo corpo acima, sinto-me desconfortável, as pernas falham-me e o meu rosto fica vermelho e molhado, como se estivesse um sol forte acompanhado por uma temperatura de 40 graus no aeroporto. No aeroporto, vejam só! Que não podia estar mais fresco devido ao ar condicionado.

 

Bem, nisto chegam as sete horas e ele diz-me que é melhor ir andado, não "fosse o diabo tecê-las". Mal ele e eu sabíamos como o presságio estava certo. Lá vou eu insegura, como se guardasse uma bomba na carteira, na esperança que não reclamassem pelos três quilos a mais de recordações que a mala de mão guardava. Entretanto o meu namorado chama-me, relembra-me que tenho um perfume na carteira e que devo envolvê-lo num saco de plástico transparente que se encontra num canto do aeroporto à disposição dos viajantes. Eu bem tentei fazê-lo sozinha mas os nervos comeram-me parte do cérebro, aquela que comanda as mãos, e teve de ser o meu namorado a embrulhar o meu "So Sexy" da Victoria's Secret.

 

E vamos então à primeira etapa que parecia muito simples, bastava passar o meu passaporte numa máquina que me identificaria como Inês Silva, uma cidadã do mundo super exemplar. A máquina pifou. Eu estraguei a máquina, o que não é de espantar tendo em conta a minha magnífica fotografia. O funcionário que estava naquela zona apercebeu-se do problema e deixou-me passar imediatamente, a questão é que depois de mim mais ninguém utilizou aquela machine altamente traumatizada com o meu rosto. Eu devia ter previsto que era um sinal, mas não liguei e continuei a minha caminhada. (Desculpem se o texto está muito longo, talvez esteja-me a empolgar demais com esta história toda.)

 

Segunda etapa pessoas, não me abandonem. A revista. Sim, quando passamos por uma zona que apita desalmadamente caso tenhamos algo de ilegal. Na verdade só apita um pouco, no entanto na nossa cabeça soa três tons acima. Largo as malas para serem analisadas, já a rezar para não implicarem com o peso, e dou alguns passos nerbóticamente como diz Beatriz Gosta (oiçam-na às sextas de manhã na Antena 3) e... pipipipipi.

 

O senhor com muita paciência mandou-me tirar o casaco, mas voltou a apitar. Coloquei as mãos acima da cabeça, agora sem casaco, e volta a apitar. Entretanto ele acaba por desistir e permite-me continuar a jornada. Parece que estou no filme "O Hobbit", só que não. Enquanto isso as minhas malas já tinham sido analisadas e dado duas voltas ao bilhar grande. Tive de esperar que dessem a terceira volta para as apanhar e obter a autorização dos funcionários que as examinavam.

 

De repente olho para o lado e vejo toda a gente a abrir as malas, a segurança estava tão apertada que algumas companhias nem permitiam que os passageiros levassem bagagem. Comecei a panicar, lógico! Lembrei-me da roupa suja, incluindo a interior, colocada no topo da mala. Para ajudar à festa os líquidos que, apesar de não excederem os limites impostos pela TAP, estavam todos espalhados de modo a caber tudo no seu interior. "Ai o que hei-de fazer, meu Deus?!", reflito. Chega a minha bagagem de mão, tal como a minha carteira que continha o tal perfume e pelos vistos um outro objeto líquido do qual nunca mais me lembrei. Sabem aquelas bolas de cristal que contém figuras e água, muita água internamente? Pois eu levava uma coisa dessas para a minha avó! A rapariga que examinava a minha bagagem era loura, provavelmente da minha idade, bonita mas com um ar muito carregado. Estava zangada e, em inglês, argumentava que eu já devia saber que aquela recordação era líquida e tinha de transportá-la dentro de um saco plástico. Pois bem, eu ruí. Não chorei nem nada que se pareça. Todavia expliquei que, não sabendo bem porquê, estava indisposta e aflita com aquela viagem. O semblante dela mudou radicalmente. Pediu para acalmar-me, elogiou a minha mala, perguntou para onde ia... conversa puxa conversa nem tive de abrir a minha bagagem. Ufa! No meio de tanta pouca sorte um bocadinho de luz. Ela deve ter pensado assim: "Vou poupar esta pacóvia que nem nem sabe que tem de levar os líquidos todos em sacos de plástico quanto mais carregar uma bomba." 


E a viagem de avião meus amigos? Ui, outro mimo! Partimos uma hora depois do previsto devido ao mau tempo e ainda assim apanhámos turbulência. Rezei umas Avé Marias, Pai Nossos, Salve Rainhas e todas as orações que me lembrei na altura. Aterrei eram quase duas da manhã no Aeroporto do Porto desperta e de barriguinha cheia porque a TAP trata-me sempre bem nesse aspeto. Bem mais calma encontrei o meu pai e fomos para casa onde fui recebida pelo meu irrequieto cachorrinho. E no meio de tantas lambidelas adormeci.

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 (A última fotografia foi tirada na viagem de ida para Londres.)

 

Espero que tenham gostado, rido um pouco da minha sorte e continuação de um excelente fim de semana. 

 

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Até já!

Venham comigo até Portsmouth

Para vos situar um pouco no tempo e espaço convém dizer que Portsmouth é uma cidade portuária pertencente ao condado de Hampshire, na Inglaterra. Localiza-se no sul do país, a uma hora e 10 minutos mais ou menos de autocarro a partir de Southampton. Uma das maiores atrações são os navios e outros tipos de embarcações particularmente interessantes, do tempo em que a cidade era a base da Marinha Real Britânica.

 

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No entanto não tínhamos muito tempo disponível e, por isso, tivemos de optar por outros pontos turísticos da cidade. O HMS Victory, um famoso navio de guerra e uma das principais atrações do local, teve de ficar para a próxima e deu espaço ao mundo Outlet.

 

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"A sério que foram às compras?" Eu não, mas o meu namorado foi. Na verdade as pessoas que moram ligeiramente perto da cidade aproveitam os dias livres para encontrarem o mais variado tipo de achados, como eu tanto gosto. As marcas de topo estão à venda pela metade do preço, um leque variado de produtos que partem da terra dos chocolates, passam pelo universo da Estética e terminam no meio dos outfits.

 

A princípio pensei que tínhamos ido visitar Portsmouth para ele fazer compras e almoçar à beira mar. Mas parece que me enganei. Eis a Emirates Spinnaker Tower.

 

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Esta é uma torre de observação com 170 metros (560 pés) de altura localizada no porto de Portsmouth do qual já vos falei anteriormente. Um facto engraçado é que a forma da torre foi escolhida pelos residentes de Portsmouth. Esta maravilha foi inaugurada em 18 de outubro de 2005 e querem saber a melhor parte? Ora espreitem a vista que temos lá de cima!

 

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E depois há uma parte do chão em vidro onde podemos andar descalços. Inicialmente recebi a ideia com um friozinho na barriga mas depois adorei a sensação.

 

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 Ao subirmos para o andar de cima deparamo-nos com um café amoroso e com uma vista ainda mais maravilhosa que a anterior. Então com um copo de vinho a acompanhar, nossa estava no céu!

 

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 Adorei malta e ainda hei-de voltar lá, vão ver!

Manchester

Ao acordar e tomar conhecimento do que aconteceu em Manchester percebi uma coisa. Eu não digo assim tantas vezes às pessoas o quanto gosto delas. Parto do princípio que elas sabem, porque caso contrário não lhes dedicava tanto tempo e amizade. Mas os anos vão passando, já não somos miúdos e trabalhamos muito para construir um futuro melhor. Nem sempre há oportunidade para enviar aquela mensagem: "Então como foi a tua semana?" "Ei, já soube que vais mudar para outra cidade/país. O emprego é melhor, não é?" "Gosto de ti, boa noite."

 

O que aconteceu em Manchester abriu-me os olhos e despertou-me para uma ou outra coisa que, por variados motivos, tenho colocado em segundo plano. Uma amiga minha que vive na cidade do atentado não foi ao concerto, todavia podia ter ido e com ela arrastado o namorado bem como alguns amigos. Ela está bem, mas e se não estivesse?

 

Há que gastar alguns minutos do nosso dia para não convivermos com o arrependimento a vida inteira.

 

 

(Imagem retirada da Internet)