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O da Inês

Eva Green e Penny Dreadful

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(Imagem retirada da Internet)

 

Porque não intitular esta crítica apenas com o nome da série? Eu respondo malta: porque, para mim, ela faz a série. Não que os outros atores não desempenhem formidavelmente os seus papéis, mas já lá vamos.

 

Penny Dreadful é uma série recheada de suspense, romance, ação e terror (mas pouco na minha opinião). Alguns personagens históricos, do mais sombrio que há, unem-se inicialmente com um único objetivo: descobrir onde se encontra a filha de Sir Malcom Murray (Timothy Dalton). Digo inicialmente porque com o desenrolar dos acontecimentos algumas personagens do enredo (que conta com Victor Frankenstein, o seu monstro, Dorian Grey, entre outros) acabam por formar uma família forte e destemida.

 

Vanessa Ives (Eva Green), sem querer desmantelar muito o seu percurso, é a personagem principal de Penny Dreadful. Ela é peculiar em tudo: na beleza, forma de estar e, claro, na sua sensibilidade tão própria. Ela vê, sente e pressente situações inimagináveis (desde os sinais deixados pela amiga e filha de Murray como aparições do mal e do Diabo). 

 

Eva Green está estupenda num papel que parece ter sido feito para ela. Eu enterneço-me, sonho, luto e sofro com ela. E às vezes também tenho um bocadinho de medo do que ela é capaz, confesso! Eu adoro-a e acho que vão ficar tão rendidos como eu ao assistirem às três temporadas. E esta é a parte pior. A série só tem três temporadas, para mal dos meus pecados. E sabem porquê que fico tão triste? Porque começo a habituar-me ao processo fácil de "vender o peixe", ou episódios, utilizado pelos criadores deste tipo de conteúdos. Mas o importante é que são três temporadas ótimas com episódios que rondam os 60 minutos. Preparem-se para devorarem tudo em muito pouco tempo!

 

Para finalizar devo acrescentar que a série está muito bem cotada no IMDB (8.2) e, já agora, eu também vou dar as minhas estrelinhas. 

 

 

Pontuação: 9.5/ 10 (E só não dou 10 porque devia ter mais uma temporada, no mínimo!)

 

 

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Beijocas

 

Eu e... as séries

 

 

Olá maltinha!

 

Durante muito tempo mantive uma postura indiferente relativamente às séries. As minhas "cenas" sempre foram os livros e logo a seguir os filmes, pois desde muito cedo fui incentivada a conhecer e a cultivar o gosto por estas duas artes. Só mais tarde vieram as séries, e atenção não estou a contar com "Morangos com Açúcar", "Inspetor Max", "Arrepios" e "Uma Aventura". Essas preciosidades que tornaram a minha infância muito mais feliz. Refiro-me às séries estrangeiras, que só comecei a apreciar verdadeiramente na faculdade.

 

Entretanto os estudos, o trabalho, a família e todo um leque de afazeres afastaram-me desse mundo fascinante e... viciante! Até que, há cerca de um mês, fiquei  mais livre e devorei em menos de uma semana as seis temporadas de "American Horror Story". Pois é pessoal, endoideci completamente. 

 

Para quem não sabe a série norte- americana revala-nos várias histórias, ao logo das seis temporadas, recheadas de drama e terror. Cada temporada transporta-nos para uma realidade diferente e independente das outras, o que não quer dizer que não surjam referências ou ligações entre elas. 

 

A primeira temporada mostra-nos uma casa assombrada por criaturas que ora parecem almas de outro mundo, ora pessoas de carne e osso como nós. É ai que reina a piada da coisa. A segunda passa-se num asilo e aqui começam as referências históricas a sério, eu aprecio-os e acho que dá um toque especial à narrativa. E aqui se tiverem interesse pela época da Segunda Guerra Mundial, melhor ainda. Lembram-se das Bruxas de Salém? Pois bem, na terceira season há bruxas por todo o lado e as lendas partem desde a sua origem até à vida que levam nos dias de hoje. A temática é bem interessante até, porém a temporada é demasiado calminha para o meu gosto. Ora, estamos na quarta temporada, não é? Os atores repetem-se, desta vez noutros papéis. O enredo está associado a um circo de horrores com criaturas aparentemente medonhas e pouco sociáveis. A juntar à festa temos um palhaço maníaco à solta que assassina pessoas a torto e a direito. Atenção, a história desta personagem também é baseada em factos reais. Quinta temporada meus amores. Um hotel que serve ou rouba diariamente sangue aos seus hóspedes e a Lady Gaga. Bru-tal. E chegámos à sexta, com muita pena minha. Na verdade desapontou-me um bocadinho, mas não vou contar-vos porquê. Estraga a season a quem ainda não a viu. Adiante, mais um casal e uma casa assombrada, só que desta vez o desenrolar dos acontecimentos é mostrado através de um documentário. Um pormenor muito curioso, certo? E agora, em Setembro, começa a sétima temporada. Estou ansiosa por descobrir o que vem aí. 

 

Em geral: adorei. Não é um género ao qual estejamos habituados e por isso agarra-nos logo de início. É doentia, sádica e inquietante. A certa altura perguntamo-nos: "Mas como é que alguém conseguiu criar isto?!" Assustamo-nos com a mente do ser humano... até onde conseguimos ir afinal? À medida que o tempo passa ficamos mais envolvidos na série, conhecemos-lhe as manhas e isso alguns desfechos expetáveis. Algo perfeitamente normal, tendo em conta o contexto. Resumindo e concluindo: aconselho-a vivamente. Os mais sensíveis conseguem ver perfeitamente a série sem grandes sobressaltos. O terror advém da brutalidade com que o ser humano age para consigo e com os outros, isto é, o que choca não é a cena em si. Muitas vezes nem sequer é apresentada a forma como a anormalidade ou o assassinato foram realizados. O que impressiona é o ato em concreto, a consciência de que o Homem pode ir longe de mais e ultrapassar limites inimagináveis.

 

Neste momento encontro-me a idolatrar "Bates Motel". Mas este 'episódio' fica para depois. Só me falta uma temporada para acabar a série e contar-vos aquilo que achei da mesma. 

 

 

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Beijocas