Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

O da Inês

A distância fortalece ou mata o sentimento?

Até há pouco tempo era-me impensável alimentar uma relação à distância. Porquê? Porque no passado não soube lidar com um afastamento de 200 km preferindo, assim, ir à minha vida. E fui, até ao dia. Até ao momento que percebi a importância que uma pessoa podia ter na minha vida. A minha pessoa que, não querendo-me mudar, moldou-me e fez-me querer melhorar a todos os níveis dia após dia. Como alguns devem saber, arrisquei e aqui estou eu.

 

A questão é que com a distância nascem novas dinâmicas, desejos e (como não podia deixar de ser) discussões. Sabem aquele friozinha na barriga que sentimos no início da relação? Pois é. Com o tempo perdemos essa necessidade de procurar e conhecer mais do outro, para em troca ganharmos uma panóplia de benefícios. Passamos a sentir um maior conforto, (no meu caso) um amigo para todas as ocasiões, estabilidade emocional e, não vamos ser hipócritas, uma vida sexual do caraças. Num relacionamento à distância é precisamente o oposto. Parece que deixámos de conhecer a nossa cara metade tão bem como antes, o frio na barriga volta (assim que atendemos uma nova chamada) tal como os ciúmes, inseguranças e discussões infantis. E o sexo nem sequer é mau, é inexistente. 

 

Não preciso sequer de colocar todos estes pontos na balança para perceber que a minha relação está cada vez mais forte e que tem tudo para dar certo. Assim como o facto de ter um feitiozinho que não ajuda nada nas mais variadas situações, às vezes é preciso um santo para me aturar. Entretanto queria saber a vossa opinião sobre este tema. Se acham que conseguiam manter um relacionamente deste tipo e, caso já tenham passado por estas circunstâncias, se se identificam com aquilo que estou a dizer.

 

Será que ele ainda detesta camarão e restante seafood? Tenho de lhe perguntar...

distancia-love.jpg

 

14 comentários

Comentar post